Um professor que vive cercado de livros, jornais e revistas, além de frequentar bons sites de internet, certamente tem mais possibilidades de construir estratégias pedagógicas do que aqueles que vivem longe dessa realidade. Dedicar tempo a conhecer outras culturas, como visitar museus, fazer viagens, analisar pesquisas, conversar fora de sua rede de amigos, entre outras coisas, dá a um professor uma melhor compreensão da diversidade do mundo.
Ter contato com várias estratégias pedagógicas e estar aberto para compreendê-las faz diferença. A educação bancária, na qual o professor deposita conhecimento na cabeça do aluno, apesar de ainda ser a mais utilizada no Brasil, traz pouquíssimos resultados na construção da autonomia e no desenvolvimento das capacidades cognitivas do estudante. Ter tempo para tudo isso e para outras coisas importantes, como planejar aula, é fundamental. O professor que fica o dia todo dando aulas tem poucas chances de se atualizar.
http://ultimosegundo.ig.com.br/colunistas/mateusprado/como+valorizar+o+professor/c1237990261254.html
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, Osnyr Batista atribui o percentual excessivo de professores adoecidos à falta de reconhecimento da profissão. Em 2005, o especialista realizou uma radiografia da situação de trabalho dos professores catarinenses e descobriu que 15 mil professores, de um total de 40 mil, ficaram afastados por licença.
Segundo Batista, a primeira suspeita era de que isso seria decorrente dos baixos salários, mas, na verdade, ele descobriu que as principais causas de afastamentos são as condições inadequadas de trabalho. “Há uma cobrança muito grande da sociedade com relação aos professores, mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando percebem isso, adoecem”, explicou. (Renata ChamarelliDIA DOS PROFESSORES 2
• Remédio 1: receber o apoio da direção
• Remédio 2: manter-se em constante formação • Remédio 3: dispor de horários para estudo e lazer
• Remédio 4: poder contar com o apoio dos colegas
• Remédio 5: manter a indisciplina sob controle
• Remédio 6: ter boas condições de trabalho
• Remédio 7: estar por dentro do projeto pedagógico
• Remédio 8: ser prestigiado
NOVA ESCOLA
Todos Pela Educação lança campanha de valorização do professor
"Um bom professor, um bom começo" é o slogan da iniciativa pela melhoria da Educação
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO APÓS A REFORMA EDUCACIONAL: PARA ONDE APONTAM AS PESQUISAS SOBRE O TEMA?
Francisca de Fátima Araújo Oliveira
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo– PUCSP/UERN
Bolsista do CNPq
brenovinicius@uol.com.br
Segundo notícia divulgada nos órgão de imprensa de todo o pais "Durante o julgamento, os ministros do STF fizeram questão de frisar que a fixação de um piso salarial valorizará os professores e, conseqüentemente, melhorará a qualidade de ensino público em todo o país." (Zero hora, 17/12/2008).
Aqui chamamos a atenção para a forma simplista como se trata o problema da qualidade da educação. É como se o fato de se estabelecer um piso salarial para os professores e até outras condições administrativas fosse resolver os graves problemas da educação. A carga horária para o planejamento das atividades docentes, que daria mais tempo para o professor refletir sobre suas ações na sala de aula, essa não foi concedida pelo STF. A instituição da carga horária que seria o tempo que o professor destinaria a organização do seu trabalho e a reflexão acerca de suas práticas, enfim para o professor realizar a experiência e se tornar mais autônomo, se chocou com as questões legais. Isso mostra mais uma vez o quanto a sociedade administrada é avessa a reflexão crítica e a realização da experiência.
http://www.abrapee.psc.br/documentos/cd_ix_conpe/IXCONPE_arquivos/4.pdf
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