É importante destacar que o objeto do relato é o resultado da avaliação das aprendizagens e do desenvolvimento do aluno. Assim sendo, recomenda-se que seja evitado o emprego de palavras ou expressões depreciativas, comparativas, ou quaisquer outras formas de comunicação que remetem à discriminação ou à sua exposição.
Alguns dos exemplos a seguir ilustram esta orientação:
- Adjetivos comparativos – Maria é a mais levada.
- Adjetivos superlativos – Joana é levadíssima.
- Palavras significando extremo, advérbios de intensidade – José nunca faz...
- Julgamentos que devem ser aferidos por especialistas de áreas específicas-
Sônia é hiperativa.
Sônia é hiperativa.
- Generalizações – Laura tem dificuldade na aquisição de conhecimentos.
- Remetem a situações conclusivas negativamente – João não sabe. Flávia não consegue.
Essa postura se distancia da finalidade da avaliação formativa, uma vez que
esta rejeita procedimentos dessa natureza, por não propiciarem condições de
aprendizagem e desenvolvimento para os alunos e podem induzir à criação de rótulos e preconceitos (VILLAS BOAS, 2004)
Um comentário:
Maria Claúdia, gostei desse post porque ajuda a lembrar, não somente aos professores/as, mas, aos educadores em geral (incluive pais e mães), que precisam ser conscientes e evitar o uso de sua autoridade para projetar os aspectos sombrios de sua personalidade sobre os/as alunos/as; o que costuma ocorrer, principalmente, por intermédio deste tipo de comentário/registro que você propõe que sejam evitados. Apoio total à causa. Abraço. Valéria
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